#15 Gestão por Mandalas (com Carol Reymunde)

Como poderíamos fazer para que nossas relações em família, emprego e comunidade funcionem sem a necessidade do controle de única pessoa, de uma maneira mais horizontal, capaz de explorar e acolher as potencialidades e dificuldades de cada um? No Coemergência #15, a Carol Reymunde conversou com a gente sobre o que é e como fazer uma “gestão por mandalas”, uma forma de gestão em que abrimos espaço para essa sabedoria mais ampla, acessível a todos mas não pertencente a ninguém em específico.

Ela contou pra gente em maiores detalhes o que são as “cinco sabedorias”. Oriundas da tradição budista, estas sabedorias estão disponíveis para todos os seres em todos os lugares. Elas incluem a capacidade de ver as pessoas no mundo delas, de se alegrar pelas conquistas dos outros, de fornecer estruturas para que as coisas caminhem em uma condição desejável, de entender as causalidades operantes para alimentar o que há de positivo e cortar o que há de negativo – e tudo isso a partir do reconhecimento de que as pessoas possuem uma liberdade e abertura naturais.

O relato dela envolveu muitos exemplos do CEBB (Centro de Estudos Budistas Bodisatva), onde a Carol vive e trabalha há mais de uma década, e das escolas Caminho do Meio e Vila Verde, onde ela também trabalha ou já trabalhou, e onde as cinco sabedorias são tomadas como eixo para produzir uma “educação para a felicidade”. Mas a gestão por mandalas não precisa ficar restrita a estes espaços: não há um único lugar onde acolhimento, alegria e liberdade não sejam bem vindos!

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